Will you be my witness?

O mês de junho já acabou e foi o mês em que a cantora Katy Perry voltou para o cenário POP. Seu último lançamento tinha sido o álbum Prism, de 2013. Depois de muita especulação, música lançada para as olimpíadas e supostas demos vazadas, eis que finalmente ela liberou - em fevereiro - o primeiro single de seu álbum, a música Chained To The Rhythm, uma parceira com Skip Marley que ganhou um clipe visualmente bonito e cheio de críticas.

Porém, esse post não falará dos singles, mas do álbum Witness.

Capa do álbum "Witness"

Recebido de maneira morna pela mídia, o álbum mostra Katy Perry mergulhando de cabeça em uma sonoridade mais madura, obscura e confessional, porém essa mudança não agradou os críticos, que provavelmente queriam Katy desfilando com algodão doce e cabelos coloridos outra vez. A cantora fugiu do próprio estilo e trouxe um visual menos colorido para o álbum, mas sem tirar esse elemento de seus clipes, já que são sua marca.

Como diz Daenerys: Vamos começar?

O álbum começa com a faixa que dá título ao álbum, uma música muito boa e contagiante que devia ter sido escolhida como primeiro single. A letra traz trechos como "Will you be my witness? I'm just looking for a witness" e isso pode indicar que essa música seja usada na intro da turnê (assim como "Iconic", da Madonna que já possuía um ar de "abertura de turnê"). Em seguida vem a faixa "Hey Hey Hey" que já caiu no gosto dos fãs e logo depois começa minha predileta: "Roulette". Essa música é dançante, vibrante... Já devia ter sido single!

O atual single, "Swish Swish" é a quarta música e vem seguida de "Deja Vu" e "Power", outras duas faixas maravilhosas que deviam ganhar destaque. "Mind Maze" é a que menos gosto do álbum todo e soa um pouco confusa nas batidas. Em seguida vem "Miss You More", "Chained To The Rhythm" e "Tsunami", sendo essa última uma música deliciosa para ouvir e cantar junto.

"Bon Appétit" e "Bigger Than Me" levantam nosso ânimo, mas a felicidade é jogada no chão e esmurrada quando começa "Save As Draft", uma balada forte, triste e muito bonita, ótima para cantar se imaginando num clipe em preto e branco. "Pendulum" chega com sua influência gospel para nos fazer dançar e "Into Me You See" encerra o álbum.

No geral, é um álbum bom de se ouvir, mas acabamos nos apegando a algumas músicas e nas outras vezes vamos pular duas, três ou mais, pois acabam enjoando rapidamente ou não são muito contagiantes. Espero que Katy dê clipes para várias músicas, pois a maioria merece!

NOTA: 7.5/10

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