Que tal um café? #2

    
Amor... Ah, o amor! Acho que alguns revoltados de plantão devem estar imaginando que um cara que arrancou o próprio coração deve estar digitando sem parar para escrever os posts desse simples blog, mas acredite em minha afirmação: o cara por trás do blog tem coração sim e por isso hoje vamos conversar juntos sobre o amor. Afinal, o amor vale a pena?
     Antes que você, corajoso(a) guerreira como eu, desista do post achando que ele é chato, vou logo dizendo: comigo coisas melosas não possuem vez e por isso vou tratar do assunto sem ficar me esfregando no açucar e depois dançando pelado por aí parar mostrar toda a minha doçura (até porque eu seria preso por causar suicídios em massa).
     Pode pegar uma xícara, já está cheia, ok? Ok. (Piadinha!)
     O amor muitas vezes parece ser algo tão bonito e que pode trazer tantas coisas boas para nossa vida, mas eu não enxergo dessa maneira. Antes de tudo vejo o amor como um sofrimento, ou seja, é um sentimento como todos os outros: ao mesmo tempo em que parece bom não é. Ou é. Bosta, já fiquei confuso (perdoem a palavra "bosta")!
     Já me perguntaram se já me apaixonei... E eu digo com convicção: NÃO! E como sei disso? Bem... Toda vez que eu estava "gostando" de uma pessoa, nunca senti algo forte o suficiente pra pensar "poxa, esse sentimento é diferente dos outros, é mais denso".
      Não sei se você gosta de queijo, mas pode pegar se quiser, ok? Ok.
     Há quem poste nas redes sociais que está "completamente apaixonado(a)". Já vi gente escrevendo "amor verdadeiro é esse que estou sentindo" e "finalmente descobri como é se apaixonar".
     Ok, Ok!
     O caso extremo foi de uma garota que começou a namorar e publicou: "isso só pode ser amor platônico entre a gente né fulano?"
     Alguém poderia dar um tiro bem no meio da testa dessa criatura?
     Amor platônico, segundo Platão, seria o amor à distância, que não toca, ou seja, entrando para o mundo ideal, aquele que não existe, pois segundo o filósofo vivemos no "real" onde as coisas são imperfeitas. Sei que isso tudo parece meio confuso, mas é para chegar ao ponto de meu ponto de vista sobre o amor: ele machuca, ele não consegue ser perfeito e (acima de tudo) não existe. Sim, eu disse que amor de verdade, essa paixão que queima a alma, não existe.
     Esse é meu ponto de vista, sei que cada um que está lendo o blog possui o seu.
     Então, vamos acabar com esses livros como "A culpa é das estrelas", esse tipo de amor não existe!
     CALMAAAAAAAAA revoltadas! Estou brincando!
     Eu gostaria de saber como é o gosto doce do amor - se ele existir de fato - e claro, assim como todo mundo gostaria de achar minha "metade da laranja", mas estou muito ocupado, pois a vida corre e não quero perder o ritmo dela perdendo tempo com coisas... Duvidosas.
     Aproveitando o tema "amor" deixa eu contar uma coisa polêmica enquanto o café está quente: fui assistir a adaptação cinematográfica do livro de John Green que detonei aqui no blog e... Adivinha? Eu chorei. Sim, eu chorei! Corujas do mundo inteiro me trouxeram cartas de amigos tirando sarro e outras dizendo: "viu, julgou mal o livro do John!". ESPERA! Julguei errado o caramba! Eu chorei com o filme por a representação ter sido mais forte que as palavras no livro, eu admito que foi "bonitinho" ver os dois atores interpretando Hazel e Augustus, mas o livro continuo achando um saco. O filme foi mais legal de ver, me atirem pedras e rodas de trator.
     Enfim... Acho que é isso. Prometo um assunto bem polêmico (já sei qual) para o terceiro "Café?" do blog. Espero que nosa conversa tenha sido legal e aproveitem o blog!

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